Melnitsa

Lord Gregori

Melnitsa


Polnochnyy chas ugryum i tikh,
Lish' grom gremit poroy.
Ya u dverey stoyu tvoikh -
Lord Gregori, otkroy.
Ya ne mogu vernut'sya vnov'
Domoy, k sem'e svoey,
I esli spit v tebe lyubov',
Menya khot' pozhaley.

Pripomni les na sklone gor,
Gde volyu ya dala
Lyubvi, s kotoroy dolgiy spor
V dushe svoey vela.
Ty nebom klyalsya mne ne raz,
Chto budesh' ty moim,
Chto dogovor, svyazavshiy nas,
Naveki nerushim.

No tot ne pomnit prezhnikh dney,
Ch'e serdtse iz kremnya;
Tak pust' zhe u tvoikh dverey
Groza ub'et menya.
O nebo, smert' mne podari!
Ya vechnym snom usnu
U dveri lorda Gregori,
Prostiv ego vinu.

A meia noite é silenciosa e sombria,
Só a trovoada ressoa de vez em quando.
Estou na sua porta -
Lorde Gregori, abra.
Eu não posso retornar
Para casa, para a minha família,
E se há amor adormecido dentro de você,
Tenha pena de mim.

Recorde-se da floresta na encosta,
Onde dei liberdade
Ao amor, com quem discuti longamente
Na minha alma.
Você me jurou pelo céu, mais de uma vez,
Que será meu,
Que o acordo que nos uniu,
É eterno.

Mas aquele não lembra dos dias passados,
Cujo coração é de pedra;
Então, que na sua porta
A tempestade me mate.
Oh, céu, dê-me a morte!
Dormirei o sono eterno
Na porta do Lorde Gregori,
Perdoando a falta dele.