Akh, inache v bylye goda Koldovala zemlya s nebesami, Diva divnye zrelis' togda, Chuda chudnye deyalis' sami. Pozabyv Zolotuyu Ordu, Pestryy grokhot ravniny kitayskoy, Zmey krylatyy v pustynnom sadu Chasto pryatalsya polnoch'yu mayskoy. Tol'ko devushki videt' lunu Vykhodili pokhodkoyu statnoy, On podkhvatyval bystro odnu, I vzmyval, i stremilsya obratno. Kak sverkal, kak slepil i gorel Mednyy pantsir' pod khishchnoy lunoyu, Kak serebryanym zvonom letel Mernyy klekot nad Rus'yu lesnoyu: "Ya krasavits takikh, lebedey, S beliznoyu takoyu molochnoy, Ne vstrechal nikogda i nigde, Ni v zamorskoy strane, ni v vostochnoy; No eshche ni odna ne byla Vo dvortse moem pyshnom, v Lagore - Umirayut v puti, i tela Ya brosayu v Kaspiyskoe more. Spat' na dne, sred' chudovishch morskikh, Pochemu im, bezumnym, dorozhe, Chem v moguchikh ob"yat'yakh moikh Na torzhestvennom knyazheskom lozhe? I poroy mne zavidna sud'ba Parnya s beloy pastusheskoy dudkoy Na lugu, gde devich'ya gur'ba Tak dovol'na ego pribautkoy..." Eti kriki zaslysha, Vol'ga Vykhodil i poglyadyval khmuro; Nadeval tetivu na roga Belovezhskogo starogo tura. Ah, de um jeito diferente, no passado, A terra fazia feitiços com o céu, Maravilhosas maravilhas se viam então, Milagres milagrosos faziam-se. Esquecendo a Horda Dourada, O barulho colorido da planície chinesa, Um dragão alado, num jardim deserto, Escondia-se muitas vezes nas noites de maio. Mal as jovens, para olhar a lua, Saiam com belos passos, Ele agarrava uma rapidamente, E voava, querendo voltar. Como brilhava, cegava e ardia A carapaça de cobre sob a lua feroz, Como voava como um som prateado O rosnado sobre as florestas de Rus': "Beldades assim, ciznes, Brancas como leite, Jamais encontrei em lugar algum, Nem nos países além-mar, nem nos do sul; Mas nenhuma esteve ainda No meu palácio luxuoso, em Lagor - Elas morrem no caminho, e os corpos Eu os jogo no mar Cáspio. Dormir no fundo, entre monstros marinhos, Porque elas, loucas preferem, A dormir no meu poderoso abraço No festivo leito real? E, as vezes, invejo o destino Do rapaz com flauta branca de pastor No prado, onde as jovens Estão tão contentes com suas histórias..." Ao ouvir estes gritos, Volgá Saía e olhava, carrancudo; E estendia a corda nos chifres De um velho touro da Floresta de Bialowieza.