Às vezes, me pego pensando Pra onde vai tanta paixão? Onde se esconde tanta memória? Como se cura um coração? Às vezes, me pego tentando Entender a conexão Que se tem entra a Lua e meus olhos E que falta entre Sol e Plutão Talvez, por um engano Eu deva acreditar Coração frio e sem dono Desperta dor só de lembrar Talvez, seja outono E eu vá te encontrar O silêncio entre linhas Numa brecha no olhar Às vezes, me pego sonhando Perdida num mundo qualquer E quando revejo a história Sinto orgulho de ser mulher Às vezes, eu canto bem alto E danço na rua a pé Dou risada sozinha no escuro Tenho crenças, tenho fé Acredito no amor E sei que ainda vou te encontrar Talvez já tenha te encontrado Mas não soube te achar Tenho fé que o universo cuida de tudo E o que for pra ser, será Por isso, sigo caminhando Sem razão pra me preocupar Talvez, por um engano Eu deva acreditar Coração frio e sem dono Desperta dor só de lembrar Talvez, seja outono E eu vá te encontrar O silêncio entre linhas Numa brecha no olhar E quando, sentir em mim E quando, te amar enfim Confesso que não sou tão comum Mas a verdade, é que eu amo até os meus defeitos Não mudaria detalhe algum Talvez, por um engano Eu deva acreditar Coração frio e sem dono Desperta dor só de lembrar Talvez, seja outono E eu vá te encontrar O silêncio entre linhas Numa brecha no olhar Talvez, te amando eu consiga entender Que a vida é bem mais sobre ser e não ter Talvez, contestando eu consiga me encontrar No silêncio ou barulho, tudo vai se encaixar