Rolê na mente Espírito segue contente Foco, sigo fazendo frente do que ainda não aconteceu Olhei pra trás, perdi tempo, sacode a mente, viver sonho é presente O agora aqui não se perdeu Repara, espia, respira E sente a verdade no olhar Toda saudade que me cerca Ei, caminho estreito, no fundo eu não tô sozinho É do alto que vem carinho E tem criatura que nega Respeito eu tenho Entrego pra quem merece Corpo fechado, na minha, evito estresse Não vai por chão, porque é lá que "nois" cresce A boca se cala, vaidade adormece (Inaudível) Quando eu reparo pra onde nois tamo indo porra Ser humano falha, na falha, vive, e investe na zorra Mas se canalhas cruzarem o teu caminho Os anjos já tomam conta, e vão seguindo teu destino Boca pra falar Tem dedo pra apontar Tem olho pra enxergar o que se quer Dois caminhos, quem vai julgar? Sendo pouco pra perdoar Na batalha só vê juntando Migué Boca pra falar Tem dedo pra apontar Tem olho pra enxergar o que se quer Dois caminhos, quem vai julgar? Sendo pouco pra perdoar Na batalha só vê juntando Migué O osso é quando chove Não entro, (??) são quinze pr'as nove (Inaudível) Sem-se a pele, só que I love A energia que resta, e o corpo não se move A luz opaca do dia não presta Eu não me acordo Só dá corda, pra ficar debaixo da coberta Mais cinco minuto de luto quem? Me deram teu substituto oh! Irmão gêmeo, imagina se eu tivesse, coitado Tinha esse moleque, suando, plantando e me dando fruto Sendo, escravo da preguiça que eu tenho Me empenho até, mas cinco minutinhos viram trinta No susto eu pulo Café não tomo, engulo Já manipulo eu charuto da ida Só pra não ficar mais puto e rebelde com a vida Se a alma vira futo, qual o sentido de encontrar tua saída? Por isso mesmo eu desfruto Eu quero tudo, o líquido, o bruto Eu não discuto mais sobre certo e errado Sermões e obrigações diárias Entra de um lado e sai filtrado do outro Mesmo que absorva 1% de aprendizado de todas as merdas que você têm falado até hoje Sou empregado é claro Mas não doméstico, ouça A cada louça é uma poça de cuspe no cafézinho da moça Tem muito açúcar? É que a saliva é doce Mas pra tu tá tudo bem, porque fui eu quem trouxe, né grande lorde? Ontem a noite a gripe me pegou, meu nariz tá aqui todo entupido (Fungada) Pronto, tá benzido E essas conta eu não vou pagar não hein... Vou depositar logo na boca do teu... E não cresce que lá fora tu não é o chefe É só um anão careca, e o Zangueif se pá desempregado Imagina a expressão que 'cê me dá pra me foder contigo otário! E meu salário? Se fosse o mínimo, do mínino eu trampava motivado e sem estresse Sem INSS metendo a pá no meu bolso, gulão do governo gordo Que passa o rodo e fode todo fim de mês, chão vira lodo Tendo sobre o negativado (??) E quando nosso ''boldo'' acaba eu me fodo de vez Sorte que minha paciência tem uma margem extensa De tolerância pra babaca que abusa da minha essência Mas a paz quando é atacada se transforma em violência Para e pensa nisso. Boca pra falar Tem dedo pra apontar Tem olho pra enxergar o que se quer Dois caminhos, quem vai julgar? Sendo pouco pra perdoar Na batalha só vê juntando Migué Boca pra falar Tem dedo pra apontar Tem olho pra enxergar o que se quer Dois caminhos, quem vai julgar? Sendo pouco pra perdoar Na batalha só vê juntando Migué