Ninguém vai te dizer Que aquela esquina é pra desviar Ou que de fé deve confiar Que a solidão é apenas uma arte esquecida Encolhida No vácuo inérte do coração Intricado, constantemente trancado Dentro de um corpo que anda sempre iluminado Por entre a escuridão Desenha uma janela no impossível Foge do ventre aos gritos E desde então se faz livre Para apanhar o seu lar no infinito, vive Respirando semi-fundo Para não faltar ar Imperfeita A palavra na língua Generosa e densa Faz curvas tortas E de transitórias rotas Para articular