Corre, corre, vagabundo otário Já to te mirando, já deu teu horário Bandido bom pra mim é bandido morto Eu invado vila, deixo corpo torto Minha farda é preta e tem caveira nela Eu dobro o lucro da indústria de vela Não conheço a história que o jornal repassa Traficante é jovem, inocente raça Que o presídio só tem coitadinho Só honesto cheio de amor e carinho Direito humano pra assassino frio, E pro pai do morto, a puta que o pariu, Pra cada santo que a mídia atura, Tem 8 caboclo que a minha arma fura Minha farda é preta e tem caveira nela Eu dobro o lucro da indústria de vela Minha farda é preta e tem caveira nela Eu dobro o lucro da indústria de vela