Alô, mãe Olha aquele foguete, ontem sonhei com ele Vou estourar no funk, vou comprar aí pra senhora Uma goma da hora, que chova só lá fora Tô cansado de ver você chorar Realidade é madeirite, telha de brasilit E a lama na favela cobre a canela E a boca faz um convite que apresenta uns fetiche E arrasta vários menor da favela A vida aqui é bem difícil, só quem viveu sabe disso E é na madruga que a fome aperta Gela vazia, ataca o vício, são momentos propício Que é comum aqui na minha quebra Sou porta-voz da minha favela, eu mato e morro por ela E na bala do funk eu vou a fundo Alô, mãe, tô ligando pra dizer que eu consegui vencer E o maloqueiro do Santa ganhou o mundo Alô, mãe, tô ligando pra dizer que eu consegui vencer E o maloqueiro do Santa ganhou o mundo Ô, mãe, tô ligando pra dizer que eu consegui vencer E o maloqueiro do Santa ganhou o mundo, ô, mãe