Eu vi o mano sentado la na esquina Na humildade parei pra desenrola Tava vendendo maconha e cocaína Naquele clima portando um fuzil AK. Falo pra mim que tava na vida bandida Vida do crime mano é 157 Falei pra ele mano isso não é vida Meu parceiro da antiga dês dos tempos de moleque. Soltava pipa, jogava bola de gude Esculachava na pelada no campinho Perdendo a vida estragando a juventude Meu mano sabe bem onde vai dar esse caminho. Chorando muito relembrando da sua infância Com muitas mágoas dentro do seu coração Sem pai, sem mãe nunca teve uma família Caiu na armadilha na vida de ladrão. Trabalhava de servente de pedreiro Flamenguista brasileiro, guerreiro disposição Esculachado pela pátria mãe gentio Hoje porta um fuzil e ta no alto do morrão Ae meu mano de coração você pode ser o que você é Mais eu nunca vou deixar de ser teu amigo sabe porque Você pode ser bandido, o traficante 157 Mais vou guardar sempre comigo Nossos tempos de amigos E as brincadeiras de moleque.