No mundo da fantasia As piranha se cria Na realidade Eu sou a boneca assassina Derrubando cada básica Que vim pra cima Mona Preguiço nunca fez uma faxina Fode-se essa porra de garota patricinha Quer sentar na pica preta Quer ser chamada de prima Quer entrar pra minha família Quer me dá uma sobrinha Fazer uma linhagem preta pra junta uma graninha É o dote Calma calma A branca ficou puta Perdendo o lugar Pra negrona rabuda Para gata Se isso é musical Devolve meu ingresso Que essa branca canta mal Devolve meu dinheiro Ou eu te mando pro hospital Não vai ser a primeira Só não quero tirar o salto Só não quero trava o beck Só não quero tirar a unha Não me faça tirar a lace Que eu não sou uma vagabunda Branca de neve falsa Calçadão é três por 10 Se cair uma hoje amanhã Fabricam cem tempo Pra era uma vez Não funciona assim Tô aqui pelos meus e E por quem me ajudou a subi O resto é história Chegando na faixa Cada vez mais abusada Filha de mãe branca Lightskin emocionada Neguinha pele clara Mulatinha folgada Não é puro-sangue Cavala adulterada Te convido aqui pra praça Para minha encruzilhada Na hora do arrepio Cê vai ver que sou blindada Só críticas barata De efeito manada Agora não me atingem Hoje nada mais me abala Nem essas safadas Com o privilégio de raça Sem talento e só fracassa Mesmo ruim galera abraça E ainda acham massa Se tu fala, te ameaçam Tu fica mal nas parada Te boicotam mesmo, parça Não fujo da raia Acabo com essas otaria Cheia de marra De sinhá braba Que piam nessa área Agora tô assassina Sente o peso da minha faca Essas vadia até que tenta Mas não sei se aguenta Quem fica no front Quando a situaçao esquenta? E quando vem as ofensa Quem é quem enfrenta? Aqui é Brasil, país do penta Terra racista, sanguinolenta A Isabel de 1880 Ancestral das mina Que brotam aqui na cena Enquanto o feminicidio Das preta só aumenta Tu furta pra ser gang E tua pele te isenta O assunto aqui é memo grave Então sustenta Vai, herdeira da fazenda! Quem faz o bolo é tia anastácia Mas o nome da farinha é dona benta! Daqui cima só enxergo básico Só mente vazia, intelecto raso Colheita maldita Milho e espantalho Corrente maligna São o próprio diabo Então sabe esquece Cada dia que aparece Tamo sempre na atividade Assim elas enlouquece Quando o dia amanhece É nós que permanece É nós que também padece Por não ser branca como a neve Vai boy, pula no front delas que tu encontrar com o caô Resistente igual tungstênio! Barras eu tenho, mas flow faltou (hã? Hã?) Quem foi que falou? Quem que lucrou? Quem que me montou? Eu mesma sou a minha própria gang Não mostro os dentes, não tem sinhô! Mesmo quieta eu enriqueço bitches E uns patifes Todos eles viram bifes, sanduíches! Ratos no meu conduíte querem porcentagens, sem serem contribuintes Se rap no seu lábio triste não tem Pequenos seguidores engrandecendo a quem? Branca de neve eu lanço pra dar volta no além! Eu bato palma pra ousadia dela, já que disposição não tem Consagrei o meu nome pelas ruas Atrasei o movimento de calar minha boca pro seu lucro! Sou uma piranha militante, pego essa grana sabendo de todo o seu absurdo Todo recalque dessa paty white Na minha house party, vira lucro Pilantra não se esconde em vidro fumê Furo seu bloqueio, grudo esse yurugu Feito gugu, desencarnam com quedas! Fiz uma casa com toda a quantidade de pedras Que lançavam em mim, quando eu fazia o corre na favela Atitude ruim, puto! Monna a rainha das trevas Espera que eu não terminei, te arrasto pro quase coma! Afundei teu nome Tu é a coitada que foge da monna! Que nasceu pra ser moninha, nunca será monna mamonna! Porcentagem só de ódio, na carinha dessas branca de neve Me estresse e se atravessa, não se passa parça, nóis é o avanço! Você quer colar com o meu bonde? Eu uso colar com dedo de branco! Eu amo um banco e não tô falando de assento Cuidado ou te mando pro ralo com a grana que hoje eu tenho! Bitch