O inquilino do meu ser já predomina mais que eu Gasto tinta, faço livro, o Enquirídio ele escreveu Não sou herói, ele me salva, o inferno é pessoal Pineal calcificada, danifica seu astral Está vivo, e sentir vivo são coisas que se diferem Palavras também são armas, cuidado com o que disseres Meus poros que se dilatam, fofoca me causa estresse Equidade? Aqui não vale, humanidade padece Segundo a previsão, hoje o céu vai desabar As bad do meu coração fizeram tu se afastar Esse nós na minha garganta faz minha vista inundar Me afogo no sentimento que não consigo expressar Segundo a lei de Murphy, eu vou me foder primeiro Procuro o lovmov pra libertar meus anseios Somos feitos de lembranças engatilhadas pelo cheiro O tempo e sua falta, cada fim um recomeço Nunca vi homem de ferro, só homens com ferro Mas homens? Confesso, por aqui não vejo tantos Nunca precisei de berro, não resolvo só no berro Conhecimento é a chave, por isso tô almejando Cês tem medo da verdade igual cair no gemidão Tô ligado nesses MC’s revolução de quarto Geração acomodados, nunca gera ação Bic mente nessas mãos, MC’s emocionados Mergulhei em sentimentos rasos E o pior é que sempre sentir muito Ando esquecendo tudo muito rápido Talvez a culpa seja desse tal mercúrio Ultimamente está tudo tão confuso E eu nem sei de onde vem tanta saudade Cada vez mais estranho nesse mundo Sou fruto do jogo, carrego o castigo da verdade Armado até o crespo, depois de tanto despejo Decidi tirar do peito, tudo que tava entalado Egoísta, alter ego, altruísmo é o que eu desejo Poesias virão plástico e poetas enlatados (Enlatados, enlatados, entalados, demais, demais, demais) Superficiais demais Utopia, alguns chamam de paz