Minha paciência virou bruno, começou a dar sumiço Se a vida são os detalhes, olhe no dente canino Meu rumo tá sendo acre, psicografo meu destino Humanidade tá em falta, eu quero ser abduzido Ando meio abstraído, mas nunca no anonimato De otimista é só o clarêncio, eu gosto de lidar com os fatos Pique rick e morty, só viajando nesse espaço Imunidade contra haters, sigo voando baixo Sou o clichê de mal exemplo por não aceitar calado Mãe solteira, pai distante, eu feto indesejado Não é apontando o culpado, ou o fator da solução Mas te dando o benefício, dessa indagação Esses falso testemunho, vendendo a salvação Quando morrer vai no meu sonho e me diz, no céu tem pão? Acho que não, não, e morreu Sem juízo no final, não bota a culpa em Deus Velhos costumes nessa nova era Tão confundindo peso nas linhas com o peso dos megas Onde o tempo te ensina, mas ele não espera Se só faz peso na terra, tira os zói, vê se me erra Vários tentam, poucos são e quantos querem Tantos para, panos parça, marca não interfere A lei da vida é essa, apanha pra ver se cresce Cês tão pra vender roupa, eu vim pra fazer rap Enquanto for pela cultura será recíproco É desleal competição meu rap é híbrido Antes de abrir a boca tome logo um biotonico Seus versos não condiz, tu tá criando um heterônimo Vejo a estrada sem nome arda e veloz o ciclone Enquanto some, consome O eco da voz vai bem longe Por nós que traz, que é mordaz o tempo aqui tão fugaz Tudo que eu tenho é uma paz de que quem se desfez se refaz A vida grita ação tô escrevendo o meu roteiro Quero andar de terno sem precisar ser o porteiro Não é “mimimi” veja o problema por inteiro Com a taxa de mortalidade posso ser o próximo preto Ou o próximo preso, nessa bomba forjada Pinho sol eu limpo a casa, liberte rafael braga Visão de eremita, ação de erínias, liga a tv Ache uma merda e sintoniza Esse teu pseudo é foda Tu tá mentindo pra tua mente, discordou mentiu agora Esse teu pseudo é foda Sinto raiva desse jogo e não aceito a derrota A sorte é utopia, por isso não acredito O inferno do ser é interno e sempre esteve comigo Encontro o stive no caminho, perguntando onde estava Apalpando minha virilha, mas nunca encontrou nada Saí da caixa de pandora, e não sou a esperança, é, meu Estereótipo pra apontar, tão pra roubar o lugar de Deus E nesse breu, teu coração que padeceu Confiança é um amor levou pra cama e te fodeu Falando tanto da cena, não sendo nem figurante Se sentindo o frota nas letras, ménage não é monange União virou açúcar e a paz tá mais distante Qual sentindo dessa vida? Pergunta meio intrigante Hein!? Vejo a estrada sem nome arda e veloz o ciclone Enquanto some, consome O eco da voz vai bem longe Por nós que traz que é mordaz o tempo aqui tão fugaz Tudo que eu tenho é uma paz de que quem se desfez se refaz