Como eu vejo nos olhares a maldade de alguém Do semblante vaidoso, ao perigoso super-man Também, com muita falta de icentivo E se torna intentivo, abusa da polícia sem distintivo Pessoas se amam, os laços se atam Por outros lados, nós viram pós e pessoas se matam O amor e o ódio, rebatendo a todo instante Entre atores, atuantes, amores e amantes Vejo crianças no futebol e o sonho de jogadores Sonhos realizados ou futuros matadores Escravos dos senadores, programados pra morrer Quantos irão ficar? quantos irão vencer? Sem saber o que fazer, sem saber quem é quem Serão um homem de grande nome ou indigente zé Ninguém? Com pouco luxo, é fácil cair sobre domínio Pela visão de mansão, palácios e condomínios O sorriso no olhar, ainda mostra esperança Favela não é só bandidos e matanças A cultura dos pobres que tem pensamentos nobres Vale mais do que qualquer riqueza escondida no cofre O nosso céu tem mais estrelas, nossas vazas tem mais Flores Os nossos bosques tem mais vida, a nossa vida tem mais Amores Liberdade de expressão, se tiver vontade cante A verdade que se esconde, atrás de cada semblante Olha para o céu, tira seu chapéu Pra quem quis a estrela nova que nasceu Trás o seu sorriso, longe, espacial Pra quem fez a estrela artificial A expectativa morreu, retrospectiva que viveu Pensamentos vagam o mundo, onde tudo aconteceu Aperto de mãos entre dois irmãos, vence o ódio Espelho marcado no retorno do filho pródio Em cada canto do mundo, existe um pelegrino Fugindo pra não sofrer, ou vivendo sorrindo O gosto amargo do fel, me diz quem nunca sentiu? Logo depois, o mel da felicidade cobriu O meu tempo é muito raro pra falar dos crime Troco calibre pelo livre, num instante será libre A sete chaves, já não guardam mais o segredo Vejo a vontade da favela, de vencer, e sem medo Sem toque de recolher e sem caída na luta Fé em deus me dá força pra manter minha conduta Cai no buraco, quem se acha o mais esperto Egoísmo e ambição, são os filhos do deserto Aquele acima dos céus, é quem guia nossa missão Nós somos o brilho que não se encontra na constelação Eu sinto a brisa da madrugada, esperando o sol nascer Fazendo louvor ao meu senhor e algumas rimas pra você Liberdade de expressão, se tiver vontade cante A verdade que se esconde, atrás de cada semblante Olha para o céu, tira seu chapéu Pra quem quis a estrela nova que nasceu Trás o seu sorriso, longe, espacial Pra quem fez a estrela artificial Além de um lugar simples, é favela Além de um lugar simples, é favela Além de um lugar simples, é favela Cultura imortal, suburbana vive nela