Bendita, Bendita é o fruto Yeah, yeah, yeah, yeah, pra-pá-pá, ahn Antes da prata no peito, eu penso no rango no prato As criança no pranto e a luta do medo A injustiça com os fraco, as droga no saco A minoria e como a mídia retrata os largado no beco A mãe solo e o choro do filho seco O sistema, a algema no pulso do povo preto Só no TikTok que é fácil a vida no gueto O tico já tá com tique de tanto abusar do teco Meu mano morreu com dois tiro no tronco A mãe pronta pra ter um treco, o pai bêbado e tonto O irmão dele vive só pra dar o troco E o sistema diz que na quebra o vilão nasce pronto No rap, os cara só fala da sua weed Comer umas mina sweet, fazer uns verso suave Se liga, ainda me preocupo com os moleque da city Na mente suando só pra trocar com a SWAT, sacou? Cê entendeu? Sim, Sid, isso aqui não é SimCity Os pivete ainda pensa em suicídio Pensa no que isso incide, nós morrendo inside E um bocado abandonado em presídio Quem sou eu pra comprar um Ford Bronco Se os mano assalta na broca e os cana atira na bronca? Só vou ostentar quando as coisa tiver pronta Tirar os molequ' da bica e botar comida na boca Artista hoje só escreve sobre boquete Os pivete na área sem um tostão nesse pocket Então para, pô, cat, maneira que pó não é confete Já, já, cê bate a nave igual bolinha reto em raquete Meu sonho é ver os mano voando alto igual rocket Na mochila sem rock, hip-hop, o bolso bem fat Valorizando o tempo com a família, estúdio só feat Sem fight, uma casa pra coroa, estúdio num flat Vejo MC que abre a boca e só sai tolete Na letra é carente, nunca canta a verdade Eu vejo artista que sobe no palco e usa colete Mas quando desce pra pista, não prega a coletividade Meu crescimento é tão evidente, eu vou pôr no gráfico Sua mente é tão carente, só sai verso pornográfico Seu tema é chato, eu nunca passo o primeiro parágrafo Autodidata, eu mesmo escrevo, eu mesmo autografo