Viva o brilho do Marabá Filho digno do Pará Do espírito, boi-bumbá Dom empírico a disparar sem parar Comendo légua Rompendo a terra sem trégua Cabra num arrega, num enverga Ninguém mais me pega, Égua Fruto do mote, do Norte Menino forte da terra Em galope, corre e sacode O ofício do esporte num emperra Levaram as pernas e as puseram Em corridas eternas Minhas veias fraternas Me trouxeram às vias externas Voando como Robson Caetano Próximo do plano Derrubando o tópico, humano Sólido e soberano Adentrando os polos urbanos Solos, meridianos Tirando dos poros o encanto Pódio aos 13 anos Campeão nacional Glória profissional Trajetória fora do normal De forma excepcional Da Amazônia, o oxigênio O ótimo empenho dobra o que tenho Na história, obtenho o sustento A prova final, uau Dona Cláudia, minha morada Suzete, fala por mim Às amadas de corpo e alma Trago as palmas sem fim Grato por cada ato doado Rivaldo Martins De baixo pro alto Rasgando o asfalto em Pequim Ninguém me para Cortando o vento e os quatro cantos Pela conquista de novos sonhos Correndo ao infinito Para além do Sol eu vou Já disse que ninguém me para Cortando o vento e os quatro cantos Pela conquista de novos sonhos Correndo ao infinito Para além do Sol eu vou Mexo com sangue e suor No remexo do carimbó Sem desleixo, dou meu melhor No desfecho, vou dando nó Atleta veloz, criado na foz Dos rios do algoz Desata os nós Deixa os gringos em maus lençóis, boy Arregala o zói, já perdeu Galego num deu Meu segredo, ói, num entendeu O arrego comeu Cedeu o impossível No encaixo do imprevisível Botei abaixo do nível O facho do invencível Valeu o ouro, tesouro O hino em estouro Ouvindo a voz do povo em coro Amor duradouro Muita emoção e choro, decoro Desde o criadouro Superação, um fôlego novo Me levou ao topo Aos poucos, faço a síntese Busco outros recordes Treino com mais ênfase Levo o público ao êxtase Respiro, me inspiro, sigo Me firmo e transpiro Sou como tiro contínuo Levo ao delírio os managers Quebro fronteiras, barreiras Levo a igualdade à beira Da liberdade à porteira Adversidade é poeira Tudo que a pele repele O primeiro e o derradeiro Alan Fonteles, Norte, Nordeste Sou brasileiro Ninguém me para Cortando o vento e os quatro cantos Pela conquista de novos sonhos Correndo ao infinito Para além do Sol eu vou Já disse que ninguém me para Cortando o vento e os quatro cantos Pela conquista de novos sonhos Correndo ao infinito Para além do Sol eu vou Já disse que ninguém me para Cortando o vento e os quatro cantos Pela conquista de novos sonhos Correndo ao infinito Para além do Sol eu vou Já disse quem eu sou