Lembra aquele sonho que nóis tinha em domar os cavalão de raça Do tipo que vibra as tampas do bueiro quando passa Tu lembra, parça? (De lá pra cá muita coisa mudou, ein?) Nós no improviso, lata de refri dobrada na roda da bicicleta barulhando a quebrada Distante da goma, coroa bolada Fogueira aquecia e nóis rompia a madrugada Eu sou sobrevivente de um tempo inóspito Aonde a sorte é mito e negócios são negócios Eu vi, vivi, perdi na bala alguns dos nossos Canto pra livrar do crime alguns que posso Então respeita a minha história Se não gosta, não critica Olha, eu sou o Kaxeta Nunca serei moda e não serei modesto se disser que nóis é foda E hoje pra alguns é inadmissível o Jorgin de conversível Ou trafica ou é ladrão de banco Só que eles não viram a peleja pra passar pra esse nível Avisa pra esses cuzão que o pai é trampo Então respeita a minha história Se não gosta, não crítica Olha, eu sou o Kaxeta Nunca serei moda e não serei modesto se disser que nóis é foda (Porque nós somos foda) Nunca serei moda e não serei modesto se disser que nóis é foda (Porque nós somos foda)