Essa é a hora que eu falo umas parada inteligente, né?! Então Sou filho do país que matou os seus pais De tanto trabalhar agora não temos mais paz Não temos mais história na escola, só matemática A única história que conhecemos é a que eles conta Com nossos direitos eu ando preocupado E os direita com a esquerda andam ocupados O estado não é social, o projeto não é social A rede não é social, nós um bando de anti social Onde que a gente se inscreve? Pra ter boa educação sem precisar de greve Onde que a gente estuda? Pra ter dinheiro na conta igual os filhos do cunha? Barriga ronca, fome de esperança Se o estado num for social, quanto o empresário ganha? Menos serviços postos, mais impostos eles recolhe Se plantarem miséria violência é o que eles colhe A mão inchada cheia de calo Se é mão na enxada, os boy se calou A mão invisível do estado tem cor e sobrenome Capitalismo é bom? Pergunta pra quem tem fome Eles não vão entender igual donnie darko Mas não é pra entenderem é pra me xingar nos comentários Guardei minha paciência em um cofre Porque se eu for revidar cada golpe, a mãe de outro sofre Vamo invadir o centro, certo?! Tipo 300 Diz parta ao meio o salário deles, queremos ressarcimento Cabeça erguida em seguida marchem Nós pula catraca porque aqui ninguém tá de passagem Mudar o mundo sem um puto pro busão Só sabe que é duro sonhar quem já dormiu no chão E eu tô cansado dessa relação, quero divórcio Se trabalho mais porque não sou o dono do próprio negócio? Venenosos como serpente Vão te usar como servente Te dissolvem como solvente Cê já era não tem semente Venenosos como solvente Vão te usar como semente Te dissolvem como serpente Cê já era não tem servente Ouvi minha mãe não tive vergonha Não estudei pra ser doutor mas sou o mestre dessa cerimônia Tácito, conhecimento calejado Meu ritual, abrir a mente deles igual ácido Não sou político, mas tô tipo ladrão Roubei a sua brisa te apontei indagação Vocês tem medo de dois manos em cima duma moto? Espera até vocês entender esse rap, vocês tão morto