Uh-uh-uh Uh-uh-uh-uh Uh-uh-uh-uh Uh-uh-uh-uh Se eu pudesse me tornar um livro A cada família que eu fiz chorar Eu iria comover sem dor, mas sim Com uma história triste pra folhar Eu sei do peso que tem na minha mão E de cada ato que tenho que ter A sentinela me fiz na missão Hoje eu não quero Mas eu já quis poder Em mil [?] do barraco meu Fico perguntando se eu vou pro céu Mas condenei todos os passos meus Me tornei refém do meu próprio papel Há tanta linha pra administrar As vezes sóbrio eu coloco um som Mas quando sozinha tô no lugar A minha mente já vai a milhão Me tornei um monstro Não nasci assim Abraçei minha mãe quando eu caí no chão Não sei quanto tempo vou persistir Nesse erro de viver a solidão Desse lado que eu vivo A minha caneta a escrever Existe um coração aflito E esse coração é meu Há uma resposta a cada dia Não consigo aguentar mais Nem sei se Deus perdoaria Mas todos os dias peço paz Ah, ah-ah-ah, ah-ah Ah-ah-ah-ah, ah-ah-ah Ah-ah-ah, ah-ah, é-é Hum hum