Linn da Quebrada

Submissa (Remix) (part. Potyguara Bardo e Tinoc)

Linn da Quebrada


Estou procurando
Estou procurando
Estou procurando
Estou procurando
Estou procurando
Estou procurando
Estou procurando
Estou procurando

Estou procurando, estou tentando entender
O que é que tem em mim que tanto incomoda você
Se a sobrancelha, o peito
A barba, o quadril sujeito
O joelho ralado apoiado no azulejo
Que deixa na boca o gosto, beiço
Saliva, desejo
Seguem passos certos escritos em linhas tortas
Dentro de armários suados
No cio de seu desespero
Um olho no peixe, outro no gato
Trancados, arranham portas
Dores nos maxilares
Canceres, tumores, viados que proliferam
Em locais frescos e arejados
De mendigos a doutores
Cercados por seus pudores
Caninos e mecanismos afiados fazem suas preces
Diante de mictórios, fé em pele de vício
Fecham, ajoelham, rezam, genuflexório
Botam pra cuspir
Plástico e fogos de artifício

Sexo é sexo
Tem amor e tem orgia
Cadela criada na noite
Submissa do sétimo dia
Sexo é sexo
Tem amor e tem orgia
Cadela criada na noite
Submissa do sétimo dia

Estou procurando (sexo, sexo)
Estou procurando (sexo, sexo)
Estou procurando (sexo, sexo, sexo)
Estou procurando (sexo, sexo)

Estou procurando, estou tentando entender
O que é que tem em mim que tanto incomoda você
Se aqui na minha cara tem dois círculos
Na minha cara tem dois círculos
Por eles vejo o que é finito, por eles vejo o que é finito
Na minha barriga tem uma bola
E na barriga de mainha tinha uma bola
Por ela via o infinito, por ela via o infinito

E a minha cara quadrada, a minha cara quadrada
A minha cara quadrada todo mundo vê
E a minha cara quadrada, minha munheca quebrada
A minha mente chapada, é o primeiro a se perceber
E a minha cara quadrada, a minha cara quadrada
A minha cara quadrada todo mundo vê
E a minha cara quadrada, minha munheca quebrada
A minha mente chapada, é o primeiro a se perceber
Então

Estou procurando (sexo, sexo)
Estou procurando (sexo, sexo)
Estou procurando (sexo, sexo, sexo)
Estou procurando (sexo, sexo)