Trago febre, fogo e cólera Falser, pólvora cinzas de uma Miscigenação agiota Opera de maloca em Maderit Dó de paixão por alienação E ilusão inóspita, próspera Ploriferação de chavão, razão De maisogêna associado A ostentação, não Fungindo da senzala da ignorancia, vão Com vala, quero pingar Num céu de concordância Só rememore a sinfônia da intolerância Com uma Caloi e uma matraca como herança Trago uma visão de céu de chocolate amargo Núvem de marola e arco-íris de sangue pesado Doce e arrogante Numa trama de vilão simpático Coração de pedra e um buquê de flores de plástico Maloqueiro das viela De lama amarela Odiseia de uma multidão Ressuscitada em celas diesel, álcool, galosina Um fato: o sangue dos barraco combustível do seu jato Claro, com o som de verdo do seu estrelado Diavexo de galho incorporará seu Capitão do mato Nas velhas intenções não vaza intinerância Memórias eternas de uma sem lembranças Oração da dona Vanda Emana de glória, não santa Me fiz orgulhoso de ser dolly Em vez do corre de ser fanta Nós é favela dos beco paladeira Ser gueto é facil Quero ver dormir na Brasílit com goteira Hoje o dedo é cutucado pela ferida Não quis ser vida louca Nasci pra ser mais louco que a vida Radical livre, apetite, a rebeldia filosofando alegria Com uma vela de sete dias Pisando em fala monteira de água Sem beira, de outro ser louco é pouco No meu manicômio de madeira Onde é meu Caim pra dez abéis Decidi ir de contração Fazendo as sombras ficarem aos meus pés Berço de pobre é o ninho de cascavéis Jesus andou com doze, mas quantos foram fiéis? É neguinho, é chavão, é favela Cyclonado das ruas de terra Na munição de nada a milhão Com dólar na mão Ostentando cadela É neguinho, é chavão, é favela É maloca de evoque e new era Mas lá no morrão Aprendi uma lição Mesmo na ostentação Não esqueci a viela É neguinho, é chavão, é favela Cyclonado das ruas de terra Na munição de nada a milhão Com dólar na mão Ostentando cadela É neguinho, é chavão, é favela É maloca de evoque e new era Mas lá no morrão Aprendi uma lição Mesmo na ostentação Não esqueci a viela