Eu só peço a Deus Um pouco de malandragem Pois sou criança E não conheço a verdade Eu sou poeta e não aprendi a amar Eu sou poeta e não aprendi a amar Quem sabe ainda sou um moleque de vila Pelas ruas de barro, chinelo com prego Mochila nas costas e mil sonhos na tela Com a Beyblade com a tampa de detergente Roubava fubeca, rei das bicicleta Na época meta era o Max Steel Barbie e Hot Wheels, meta da molecada Não tinha iPhone, não tinha internet Nossa diversão era rolin porrada Mas só os louco sabem Deus transforma choro em sorriso Fraqueza em fé e sonhos em realidade Lute, acredite, conquiste, perca, deseje, Espere, alcance, invada Seja a menina que muda o mundo Seja o menino que encanta a quebrada Eu só peço a Deus Um pouco de malandragem Pois sou criança E não conheço a verdade Eu sou poeta e não aprendi a amar Eu sou poeta e não aprendi a amar Quem sabe ainda sou um moleque de vila Aprendi a amar, recebendo o ódio Entregando o bem sem esperar em troca Plantando sentimento bom nesse mundo Pois tudo que vai sempre volta Tá! mudei minhas metas, mudei minha vida Mudei minha família, mudei meus amigos E os amigos na pra contar nos meus dedo E se pah, devo ter menos que cinco Mas se o mundo pudesse me ouvir, eu dira Volta Daleste, volta Catra, volta Felipe, volta Chorão, volta Zoi, volta Kevin Ame agora, fale agora, abrace agora, demonstre hoje Hoje pode não ser o último dia Mas viva como se fosse Eu só peço a Deus Um pouco de malandragem Pois sou criança E não conheço a verdade Eu sou poeta e não aprendi a amar Eu sou poeta e não aprendi a amar Quem sabe ainda sou um moleque de vila