Beirando a linha amarela Correndo risco É meu ofício Sustentando meu vício Respiro tinta Então não minta Respeite meu caminho mesmo que não sinta A energia celeste Mantendo a minha fé mesmo que você me teste Anjo da guarda protege Eu agradeço a proteção e peço que se manifeste 691 Expresso, é dia-a-dia Bonde que carrega a caravana da alegria E os covardes, agem na calada Doido pra encontrar o bonde na madrugada E eu não paro, mas peço que parem Será que bateria assim, no coração de um Portinari Artes são vendidas por milhares Sonhos tratados como ilusão, não alimentam olhares Cada aperto no birro Cada aperto de mão Amizade criada e muita disposição Sensação de voar no céu dessa cidade Inspirando o perigo, expirando a liberdade O que é valorizado eu não valorizo A cada missão completa feridas que cicatrizam E o estresse, causado pela sua intolerância Cada nome é uma criança morta pela arrogância Mestre Splinter, santa tartaruga Vou continuar no trilho até meu rosto criar ruga Remédio contra esse sistema imundo Da baixada no vagão vindo escoltando tudo Realidade de vários malucos Tu entende, isso é vida Tinta como comida Na marmita muito louca dessa profissão suicida Da Central a Santa Cruz vidas que giram em torno De todo processo lento do sistema Cada aperto no birro Cada aperto de mão Amizade criada e muita disposição Sensação de voar no céu dessa cidade Inspirando o perigo, expirando a liberdade