Começaste a existir, geleia crua, E hás de crescer, no teu silêncio, tanto Que, é natural, ainda algum dia, o pranto Das tuas concreções plásmicas flua! A água, em conjugação com a terra nua, Vence o granito, deprimindo-o... O espanto Convulsiona os espíritos, e, entanto, Teu desenvolvimento continua! Antes, geleia humana, não progridas E em retrogradações indefinidas, Volvas à antiga inexistência calma! Antes o nada, oh! Gérmen, que ainda haveres De atingir, como o gérmen de outros seres, Ao supremo infortúnio de ser alma!