A violência é vária, diária Nas ruas do rio a vida por um fio E os culpados quem são? A violência bebe nos bares Invade os lares e da sala vê TV Explode nos ares Explode em mim E em você Eu sou a violência Prepare para sucumbir Do meu quarto Eu poeta ouço um tiro a zunir Corpos exangues no chão Só desamor e incompreensão Não haverá o amanhã Lugar de paz será que existe? É triste Quando o homem já foi longa espera Jogando assim para o alto Toda evolução E vivera deixando de ser assim Tão fera Eu sou a violência Prepare para sucumbir Do meu quarto Eu poeta ouço um tiro a zunir Corpos exangues no chão Só desamor e incompreensão