Tapuitapera eu vou cantar Com a explosão da minha bateria Viaja meu catamarã Para Alcântara Divina, na Baia de Cumã Divino, és reverenciado No consagrado toque das Caxeiras Salve a Tribuna do Império Tão coroada em ritual Um relicário de fé tradicional A Turma do Quinto conta nesse carnaval E assim, ressurge em glória Celeiro de história, de lutas e lendas Na miscigenação As três raças, um só coração Canta minha vila É a Madre Deus em devoção Do arraial de são Matias Aos caminhos da Paixão De noitinha a nossa procissão Um sarau de cantarias Sob a luz do candeeiro Nas ruínas do Palácio Negro É de manhã, meu catraeiro No Porto do Jacaré Crioula vem pungar no meu terreiro Lá na Matriz, Pelourinho a lamentar Já erga o mastro senhor ô ô! Bandeiras vão tremular ê ah! Pelas ruínas da Rua da Amargura O Imperador aqui há de chegar