Tom: D E|-----------------------------------------------------------| B|----0----0-----0----0------0-----0--------0----0-----------| G|-------------------------------------------------------------------|-----------------------------| G#|-------------------------------------------------------------------| B|------4-7--4-----4-7---4-------2-5----2--------2-----2-----| E|---0-5------5-0-5-------4-0---4--------4-0----4--------5---| E|-------------------------------------------------------| B|----0------0------0------0---------0----0---5----------| G|---------------------------------5-----8-----7---5-----3-----------|----------------------------| G#|---------------------------------5-----8-----7---5-----3-----------| B|-------4-7----4-------4-7---4-5-0-9----0-7---0---0-4---| E|---0--5--------5-0---5---------------------------------| E|-----------------------------------------------------------| B|------0------0------0-------0-----0-----0------0-----0-----| G|-------------------------------------------------------------------|---------------------------------| G#|-------------------------------------------------------------------| B|----11-----9-------7-------5-----9-----7------5-----4------| E|--0-12---0-10-----0-9-----0-7----10----0-9-----0-7---0-5---| D A7 Aprendi tocar viola e não tive professor D D7 Fiz esse pagode novo só pra mostrar o meu valor G A7 Vim dizer algumas coisas que um dia alguém me contou D É um ditado muito certo, já dizia meu avô A7 D Na boca de quem não presta o que é bom não tem valor D A7 Sou um caboclo do mato canto com os passarinhos D D7 Com Deus e a viola no braço eu nunca estou sozinho G A7 No jardim que eu cultivo, roseira não dá espinho D Pra uma ave abandonada oito garrancho é um ninho A7 D Pra quem já está perdido qualquer vereda é caminho D A7 Água bate em pedra dura, que fura e não amolece D D7 A lavoura que eu planto mesmo que não chove cresce G A7 Sei que quem bate não lembra, quem apanha não esquece D Desprezo de um falso amor, meu coração não padece A7 D Terreiro que o galo canta, a galinhada obedece D A7 Na entrada do portão tapete vira capacho D D7 Na Cordilheira dos Andes bananeira não dá cacho G A7 No ponteio da viola meus dedos correm no aço D No batidão do pagode tudo o que eu procuro eu acho A7 D Dou a viola de presente pra quem fizer o que eu faço