Tomo espacos por mim Abro passagens sem fim Onde cabem muitas perguntas E as teses ficam todas assim Faco perguntas sem sims Derreto pedras nos rins Onde tento muitas permutas Mas as mentiras tem pernas ruins Já que os espacos nao valem O que dizem as pedras e os mares Já que as perguntas não valem O que tomamos dos lares Pedacos de frazes me traem Armadilhas já bem populares Quando as nossas culpas recaem Meus dentes se enchem de cáries Os meus olhos ja nao alcançam mais Ja nao tem fim, ja nao tem fim