Através de uma névoa mórbida Seres do medo que com seus olhares nefastos Profundos como a própria alma Forma o circulo do antigo equinócio Eis que no céu, no escuro infinito A enorme Lua, emerge uma profunda tristeza Ventos gelados, rasgam a noite Invocando as forças da natureza Todas escondidas, na densa floresta Cães do medo, espreitam o movimento Entoando profanos poemas, uivos pela noite Despertando o sinal, daqueles que vagam Através de uma névoa mórbida Seres do medo que com seus olhares nefastos Profundos como a própria alma Forma o circulo do antigo equinócio Prontos para o macabro sinal Prontos para a valsa da morte Marcados de sangue, vivem ao poder eterno Diante a orgia, o cálice é erguido Glória e poder diante a dor O fogo alimenta suas almas Reina a fé pagã