Por hora Um fraseado de cordas Um floreio, um bem querer Por nada Uma voz amargada O silêncio, o que dizer Lá fora O amanhã, sendo agora Na pele das nossas mãos! É o corpo do amor que reveste A alma do violão Pra sempre No fundo dos olhos Longe, onde possa pensar O campo se estende estremado De música dentro do olhar E nós que já fomos estrada Ao pé da letra da trova Com a nova tocando a palavra! Agora lá fora Com a aurora chegando Rompendo com o dia, vidinha Pra onde vamos! Nada interfere em nossa certeza Magia, mandinga, o que quer que seja Nomás, hai que (se) ver