"Embodocado dos bastos Um mouro negro orelhano Morde o bocal desconfiado Provando a primeira encilha Domador à moda antiga Atento à lida que leva Só depois de alçar a perna Quebra ochapéu e se arrima" Preparo de corda chata Entono de índio touro Que sabe as manhas do mouro O pelo é sempre um sinal De como sai o bagual Quando se aparta a madrinha O mouro é gal ode rinha Até o careio final "Arrastou-se o mouro negro Pro lado oposto do vento Peleando de tento a tento No posto trocando tiro Coiceando o bronze do estribo Sem dar nem pedir clemência Sem saber que da experiência Resultaram dois amigos" Largou de cabeça solta Costa abaixo,campo fora Quem doma não se apavora Tem mais que primeira encilha Enxerga em potro que briga Um parceiro corajoso Que bagual que arrasta o toso Faz um cavalo pra vida "À quem doma à moda antiga Num ponteio de guitarra Dou gracias por ter nas garras Um mouro florão de estampa Fiel parceiro de andanças De topar parada feia E paleterar lua cheia No corredor da confiança" Arrastou-se o mouro negro Pro lado oposto do vento Peleando de tento a tento No posto trocando tiro Coiceando o bronze do estribo Sem dar nem pedir clemência Sem saber que da experiência Resultaram dois amigos