Pela tomada de conta, pelo ressaibo do trago, Pega o violão e o cavalo e deixa o verso em família, Trabalha a dor oferecida, onde o começo termina... Guarda esse riso latente e essa ilusão passageira, Permita ao pampeiro que adentre onde a paixão cria ovelhas, E passa a beber das nascentes Quando a saudade emparelha... Olhe de frente o sinuelo, Banqueando na rédea o pingo, (Que é pelo lado do laço Que se desmontam os gringos.) Bis Amarga a vida e o destino pelo atropelo do zaino, Enfrena de cabresto frouxo Os ciscos de alguns cinamomos De quebra, arreia por conta uma milonga de campo... Deixe "no mas" ao mosquedo, as tambeiras, os graúdos, E te floreia alpedo, templando a bóia e o jujo, Como quem renova aperos e incha o peito ao futuro... Olhe disposto pra estrada, acomoda xerga por xerga, Mas não te fies por nada na figurama que enxerga, Virando à toa os tarros numa mangueira de espera...