Quantos cavalos de muda atravessei no passo Só pra chibiar alma adentro "cosas de mi flor" Mal dos encontros o tempo anda sem freio Pra retomar ao potreiro onde enfrenei meus luzeiros E aprendi buscar a volta Quantos cavalos de muda eu fiz cambear de lado Pingos de campo, crioulos buenos de virar o xergão Um maneador garroteado bem sovado serve de fiador e buçal Pra amanunciar a meu modo e acostumar com os arreios Quem sabe tranqueando com a vida fazendo o serviço num resto de lida Eu arrebanhe as perdidas até o rodeio que a vista alcaçar Quem sabe estendendo uma várzea atorando a campanha Eu traga cinchado até um potro veiaco sem descogotear!