Milonga de outras bandas, Milonga de outros carnavais Milonga nem sei das quantas, Milonga "criolla" no más É canto que anseia, melodia larga, amores, tristezas Terra, fronteira, campo, cidade, café de chaleira Estâncias "gauchas" e um grosear de cascos mundo afora Matando a sede dos quebrantos a grito e espora Às vezes "le gusta" enforcar na maneia o tempo Firmar o passo, camperear bem despacito, E ao tranquito trocar orelha com a cuscada, Quando a peonada recolhe cedo pra mangueira: -Até formar tropa, apartar, curar bicheira! Quando basteriada, quando amanunsiada A milonga teima, a milonga charla A milonga marca a vida na paleta A milonga salta de cima do lombilho E até com dois potrilhos ela é o coração Trazendo a dor de tiro pro galpão Até tomar mate, churrasquear, contar causo! "É por eso que la milonga Tiene el alma de los gauchos, La pampa, lo cotumbre y el cavallo Del campo su poesia y lo que piensa Y todo el que quiera Todo lo que quiera!"