Tô mamulengo Tô na tua mão, tô mamulengo outra vez Deambulando, manemolendo Cambaleando à teus pés Soou o gongo Tô quase afogando em tanto dengo meu bem Tô no sabugo, quero um trago! Traga o meu ego também Falando grego Claro que eu não tô falando grego, aliás Mais desapego! Coloca logo Teu jamegão no cessar-fogo Tô mocorongo Quero me embolar no meu umbigo outra vez Se eu não desplugo me sanguessugo Viro rei-congo sem voz. Ah! Quem me dera amar Quase engolindo o mar! Querendo à quem bem quiser Largando em qualquer lugar Meu olhar. Ir de bar em bar Ir de cais em cais E jamais criar Raiz. Me sentir capaz Dez, dez mil, milhões De anéis. essa calunga não me pega mais essa calunga não me afoga mais essa calunga não me cega mais com seus vodus. Essa calunga não me zanga mais Essa calunga não me manda mais Essa calunga não me faz de mamulengo não me pega não me cega nunca, mas... ...Tô mameluco Tô com o coração virando suco e cuscuz Fora de foco, boneco oco O eunuco da vez. Tô mamulengo Tô na tua mão, cambaleando à teus pés Deambulando, manemolendo Tomei no quengo outra vez.