O João caçando em plena Sexta-feira da paixão Um dia que devia ser guardado Esse dia foi quebrado Pelo meu amigo João Com isto agora ele sofre Com isto agora ele vê Como é ruim a gente não querer crer Como é ruim a gente não procurar saber Como é ruim a gente não querer ver A caça, o alvo, A arma firme na mão de João Depois de tudo preparado O alvo já emboscado Um tiro é disparado Uma voz se ouviu Sem saber de onde ela saiu Não arranque as asas dele João Jiló, porque dói e dói Não arranque as penas dele João Jiló, porque dói e dói Atire devagar João Jiló, porque dói e dói Cozinhe devagar Porque dói e dói Não arranque a espora dele João Jiló, porque dói e dói Não arranque a crista dele João Jiló, porque dói e dói Atire devagar Porque dói e dói Como é ruim a gente não querer crer Como é ruim a gente não procurar saber Como é ruim a gente não querer ver