Pra maltratar (oi) Pra machucar (oi) Pra me atiçar, ói quem vem lá É moreninha filha da vizinha do outro andar Quando ela anda, ai que dengo que tem Olho de banda, ela olha também E a veneranda senhora mãe dela a escoltar Pra provocar (oi) Pra me instigar (oi) Pra me assanhar, ói quem vem lá Mão nas cadeiras, sandalhas, pulseiras e colar De saia justa, ai que jinga que tem O que é que custa me dar o seu bem E aquela augusta senhora não dá a colher de chá Quando ela passa como quem não tá querendo nada Põe água na boca da moçada que vem toda pra porta do bar E ela atravessa da esquina do bar até a calçada E fica fingindo ali parada que olha a vitrine do bazar Mas que tortura quando aquela santa criatura danada Sacode com a cintura, empina a cabeça e sai no ar Malandro pena, cai de febre alta e quarentena E esse desperdício de morena acabou com o sossego do lugar (oi) Pra provocar (oi) Pra me instigar (oi) Pra me assanhar, ói quem vem lá Mão nas cadeiras, sandalhas, pulseiras e colar De saia justa (ai que jinga que tem) O que é que custa (me dar o seu bem) E aquela augusta senhora não dá a colher de chá Quando ela passa como quem não tá querendo nada Põe água na boca da moçada que vem toda pra porta do bar E ela atravessa da esquina do bar até a calçada E fica fingindo ali parada que olha a vitrine do bazar Mas que tortura quando aquela santa criatura danada Sacode com a cintura, empina a cabeça e sai no ar Malandro pena, cai de febre alta e quarentena E esse desperdício de morena acabou com o sossego do lugar Pra maltratar (oi) Pra machucar (oi) Pra me atiçar (oi) Pra provocar (oi) Pra me instigar (oi) Pra me assanhar (oi) Pra maltratar (oi) Pra machucar (oi) Pra me atiçar (oi) Pra provocar (oi)