Enquanto eu existir E a noite E o corpo resistir Vou me soltando por aí Sem querer me deprimir E nem quero saber Se o tempo se o tempo está quente E a crise nos cartéis Eles que eles que se arrebentem Prefiro os meus coronéis Pois sou a mary dos malqueridos E não ligo pros partidos Pois não faz pois não faz nenhum sentido Olhar de onde vem o dinheiro O dinheiro amanhecido Que sempre me convém E rir lá pras tantas Quando ele chegar Ele ele vai falar que que vinha jantar Mas não deu que não jogou Nem brigou nem bebeu Que o carro furou o pneu Sinto o seu cheiro embriagado E o seu jeito e o seu jeito Me seduz me seduz Dou-lhe um beijo Fecho a porta do quarto Apago a luz