Soneto - Raul de Leoni (Espírito) Não te entregues na Terra à indiferença Cheio de amor e fé, trabalha e espera Nos domínios do mal, nada há que vença A alma boa, a alma pura, a alma sincera No pensamento nobre persevera De servir, sempre alheio à recompensa O desejo do Bem dilata a esfera Das luzes sacratíssimas da Crença Vive nas rutilantes almenaras Dos castelos do Amor de essências raras Aspirando os olores da Pureza! Terás na Terra, então, a vida calma E a morte não será, para a tua alma Jamais medonha e trágica surpresa