Quando cobrir-se o chão de folhas mortas Meu coração dizia em grave entono Extinguindo-se a vida que comportas Dormirás no meu seio o último sono E murmurava a alma – Findo o Outono A Primavera vem por outras portas Não existe no túmulo o abandono Ou a dor amarga e rude em que te cortas Escutava essas vozes comovido Morto de angústia, morto de incerteza Aguardando o sol-posto, entristecido E além da amarga vida de segundos Ressurgi da tortura e da tristeza Sob os ares sadios de outros mundos!