Nos labirintos dessa eternidade Que nós vivemos luminosa e pura A alma vive na intérmina procura Do filão de ouro da felicidade Quanto mais sofre, tanto mais se apura No pensamento excelso da Verdade Vendo na auréola da Imortalidade A alvorada risonha da ventura E ao fim de cada noite tormentosa Que é a existência na prova dolorosa Canta e vibra num dia de bonança Em torno da Verdade a alma gravita Buscando a Perfeição pura, infinita Nessa jornada eterna da Esperança