Junto ao sepulcro onde a saudade chora E onde o sonho das lágrimas termina Abre-se a porta da mansão divina Entalhada em reflexos de aurora Não mais a noite; vive em tudo, agora A beleza profunda e peregrina Envolvida na luz esmeraldina Da esperança que vibra e resplendora Sem as sombras das lutas desumanas A alma vitoriosa entoa hosanas Ébria de paz e de imortalidade Não lamenteis quem parta ao fim do dia Que a sepultura em cinza escura e fria É a nova porta para a eternidade