Ante o brilho da vida renascente Depois da névoa estranha, densa e fria Surgem constelações do Novo Dia Muito longe da Terra descontente Mundos celestes, reinos de alegria E impérios da beleza resplendente Cantam no Espaço, jubilosamente Ao compasso do Amor e da Harmonia Mas, ai! Pobre de mim! Ante a grandeza Da glória excelsa eternamente acesa Volvo à sombra letal do abismo fundo! E, esmagado de angústia e de carinho Choro de amor, revendo o velho ninho E as aves ternas que deixei no mundo!