Extinga-se o calor do foco aurifulgente Do Sol que vivifica o Mundo e a Natureza Apague-se o fulgor de tudo o que alma presa As grilhetas do corpo, adora, anela e sente Tombe no caos do nada, em túrgida surpresa O que o homem pensou num sonho de demente Os mistérios da fé, fulcro de luz potente O templo, o lar, a lei, os tronos e a realeza Estertore e soluce exausto e moribundo Debilmente pulsando, o coração do mundo Morto à mingua de luz, ambicionando a glória O Espírito imortal, depois das derrocadas Numa ressurreição de eternas alvoradas Subirá para Deus num canto de vitória