Renuncia a ti mesmo! Renuncia À mundana e efêmera vaidade Que em ti, sintas a dúlcida piedade Que as desgraças alheias alivia Do homem, esquece a lúrida maldade Prosseguindo na estrada luzidia E denodadamente engendra e cria Teu próprio mundo de felicidade! Parte o teu coração em mil fragmentos Ofertando-os ao mundo que te odeia Com a bondade mais pródiga e mais pura Não olvides em meio dos tormentos Renunciar em bem da dor alheia É ter no além castelos de ventura