Ai de quem busca o deserto De torturas da descrença Morrer é sentir de perto A vida profunda e imensa Depois da miséria humana Sobre a terra transitória Lastimo quanto se engana O ouro da falsa glória Dinheiro do mundo vão Mentiras da vaidade Não trazem ao coração A luz da felicidade Bem pobre é a cabeça tonta Dos perversos e usurários Que morrem fazendo conta Nas cruzes de seus rosários É ditosa no caminho Alegre como ninguém A mão terna do carinho Que vive espalhando o bem Angústias, derrotas, danos Tudo isso tenho visto Só não vejo desenganos Na estrada de Jesus-Cristo