Depois da morte, tudo aqui subsiste Neste além que sonhamos, que entrevemos Quando a nossa alma chora nos extremos Dessa dor que no mundo nos assiste Doce consolação, porém, existe Aos amargosos prantos que vertemos Do conforto celeste os bens supremos Ao coração desalentado e triste Também existe aqui a austera pena A consciência infeliz que se condena Por qualquer erro ou falta cometida E a morte continua eliminando A influência do mal, torvo e nefando Para que brilhe a perfeição da vida