Alma embriagada do imortal falerno Segue cantando, no horizonte claro O teu destino esplendoroso e raro Cheio das luzes do porvir eterno Mas não te esqueças desse mundo avaro O escuro abismo, o tormentoso Averno Sem as doces carícias do galerno Das esperanças – sacrossanto amparo Volve os teus olhos ternos, compassivos Para os pobres Espíritos cativos As grilhetas do corpo miserando! Abre os sacrários da Felicidade Mas lembra-te do orbe da impiedade Onde venceste a carne soluçando