O tempo é o campo eterno em que a vida enxameia Sabedoria e amor na estrada meritória Nele o bem cedo atinge a colheita da glória E o mal desce ao paul de lama, cinza e areia Esquece a mágoa hostil que te oprime e alanceia Toda amargura é sombra enfermiça e ilusória Trabalha, espera e crê O serviço é vitória E cada coração recolhe o que semeia Dor e luta na terra – a celeste oficina São portas aurorais para a mansão divina Purifica-te e cresce, amando por vencê-las Serve sem perguntar por onde, como e quando E, nos braços do tempo, ascenderás cantando Aos píncaros da luz, no país das estrelas!