Ouve-se a voz do mestre ungida de ternura Amados, eu vos dou meus últimos ensinos Na doce mansidão dos seres pequeninos Trazei a vossa vida imaculada e pura! O amor há de vos dar todos os dons divinos Eterna irradiação que atinge a mais escura Estrada de aflição, de dor e desventura Raio de eterno Sol na senda dos destinos Derramai com piedade a lágrima terrestre! Mas eis que Judas chega e lhe diz: Salve, mestre! E toma-lhe das mãos, osculando-lhe a fronte E Jesus abençoando aquelas almas cegas Responde humildemente: É assim que tu me entregas? Vendo as coortes do céu nas fímbrias do horizonte