Também marchei pelas estradas flóreas Cheias de risos e de pedrarias Onde todas as horas dos meus dias Eram hinos de esplêndidas vitórias Tive um passado fúlgido de glórias De maravilhas de ouro e de alegrias Sem reparar, porém, noutras sombrias Sendas tristes, das dores meritórias E abusei dos deveres soberanos Sucumbindo aos terríveis desenganos Do destino cruel, fatal e avaro Para encontrar-me a sós no mesmo horto Que deixara, sem luz e sem conforto Sentindo as dores desse desamparo