Na ilusão material da carne espúria Sob o acervo das células taradas Choram de dor as almas condenadas Ao cárcere de lágrima e penúria Entre as sombras das míseras estradas Vê-se a guerra da inveja e da luxúria Esfacelando com medonha fúria O coração das almas bem formadas É nesse turbilhão de dor e de ânsia Que o homem procura a eterna substância Da verdade suprema, alta, imortal Deixando corpos pelos cemitérios A alma decifra o livro dos mistérios De luz e amor da vida universal